sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

ATIVIDADE 2


LEIA O  TEXTO 


                  Não chore, papai

             Embora você proibisse, tínhamos combinado: depois da sesta iríamos ao rio e a bicicleta já estava no corredor que ia dar na rua. Era uma Birmingham que Tia Gioconda comprara em São Paulo e enlouquecia os piás da vizinhança, que a pediam para andar na praça e depois, agradecidos, me presenteavam com estampas do Sabonete Eucalol.
             Na hora da sesta nossa rua era como as ruas de uma cidade morta. Os raros automóveis pareciam sestear também, à sombra dos cinamomos, e nenhum vivente se expunha ao fogo das calçadas. Às vezes passava chiando uma carroça e então alguém, querendo, podia pensar: como é triste a vida de cavalo.
             Em casa a sesta era completa, o cachorro sesteava, o gato, sesteavam as galinhas nos cantos sombrios do galinheiro. Mariozinho e eu, você mandava, sesteávamos também, mas naquela tarde a obediência era fingida.
   Longe, longíssimo era o rio, para alcançá-lo era preciso atravessar a cidade, o subúrbio e um descampado de perigosa solidão. Mas o que e a quem temeríamos, se tínhamos a Birmingham? Era a melhor bicicleta do mundo, macia de pedalar coxilha acima e como dava gosto de ouvir, nos lançantes, o delicado sussurro da catraca!
             Tínhamos a Birmingham, mas era a primeira vez que, no rio, não tínhamos você, por isso redobrei os cuidados com o mano. Fiz com que sentasse na areia para juntar seixos e conchinhas e enquanto isso, eu, que era maior e tinha pernas compridas, entrava n’água até o peito e me segurava no pilar da ponte ferroviária.
              Ali mesmo me deixei ficar, a fruir cada minuto, cada segundo daquela mansa liberdade, vendo o rio como jamais o vira, tão amável e bonito como teriam sido, quem sabe, os rios do Paraíso. E era muito bom saber que ele ia dar num grande rio e este num maior ainda, e que as mesmas águas, dando no mar, iam banhar terras distantes, tão distantes que nem a Tia Gioconda conhecia.
              Eu viajava nessas águas e cada porto era uma estampa do cheiroso sabonete.
Senhores passageiros, este é o Taj Mahal, na Índia, e vejam a Catedral de Notre Dame na capital da França, a Esfinge do Egito, o Partenon da Grécia e esta, senhores passageiros, é a Grande Muralha da China – isso sem falar nas antigas maravilhas, entre elas a que eu mais admirava, os Jardins Suspensos que Nabucodonosor mandara fazer para sua amada, a filha de Ciáxares, que desafeita ao pó da Babilônia vivia nostálgica das verduras da Média.[1]
             E me prometia viajar de verdade, um dia, quando crescesse, e levar meu irmãozinho para que não se tornasse, ai que pena, mais um cavalo nas ruas da cidade morta, e então vi no alto do barranco você e seu Austin.
             Comecei a voltar e perdi o pé e nadei tão furiosamente que, adiante, já braceava no raso e não sabia. Levantei-me, exausto, você estava à minha frente, rubro e com as mãos crispadas.

Mariozinho foi com você no Austin, eu pedalando atrás e adivinhando o outro lado da aventura: aquele rio que parecia vir do Paraíso ia desembocar no Inferno.
              Você estacionou o carro e mandou o mano entrar. Pôs-se a amaldiçoar Tia Gioconda e, agarrando a bicicleta, ergueu-a sobre a cabeça e a jogou no chão. Minha Birmingham, gritei. Corri para levantá-la, mas você se interpôs, desapertou o cinto e apontou para a garagem, medonho lugar dos meus corretivos.
            Sentado no chão, entre cabeceiras de velhas camas e caixotes de ferragem caseira, esperei que você viesse. Esperei sem medo, nenhum castigo seria mais doloroso do que aquele que você já dera. Mas você não veio. Quem veio foi mamãe, com um copo de leite e um pires de bolachinha-maria. Pediu que comesse e fosse lhe pedir perdão. E passava a mão na minha cabeça, compassiva e triste.
              Entrei no quarto. Você estava sentado na cama, com o rosto entre as mãos. “Papai”, e você me olhou como se não me conhecesse ou eu não estivesse ali. “Perdão”, pedi. Você fez que sim com a cabeça e no mesmo instante dei meia-volta, fui recolher minha pobre bicicleta, dizendo a mim mesmo, jurando até, que você podia perdoar quantas vezes quisesse, mas que eu jamais o perdoaria.
              Mas não chore, papai.
          Quem, em menino, desafeito ao pó de sua cidade, sonhou com os Jardins da Babilônia e outras estampas do Sabonete Eucalol não acha em seu coração lugar para o rancor. Eu jurei em falso. Eu perdoei você.

[1]  Os Jardins Suspensos da Babilônia foram construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra.

            QUESTÕES SOBRE O TEXTO

01. O primeiro parágrafo do conto já revela ao leitor que a história está construída sobre um ato de desobediência.
a) COPIE do texto expressão revela isso?
b) De que desobediência se trata?
c) Encontre nesse parágrafo o trecho que expresse toda a ansiedade do protagonista em relação ao passeio até o rio e COPIE-O.

02. No conto que você leu, há um conflito que se desenvolve desde o início. Qual é esse conflito?

03. Banhar-se no rio traz uma dupla satisfação para o menino.
a) Que satisfações o menino experimenta ao entrar no rio?
Que outras impressões a água do rio trazem à imaginação do menino?

04. Releia.   “Eu viajava nessas águas e cada porto era uma estampa do cheiroso sabonete.”
 a) Que sentido da palavra viajava, nesse trecho?
 b) Que relação há entre a viagem do menino e as estampas do sabonete?  
   
05. A partir de determinado momento, a tensão da narrativa cresce, numa sequência de eventos, até explodir num ato violento, até explodir em um ato violento.
a) Que fato determina esse momento de maior tensão?
b) Qual a expectativa do menino em relação à atitude do pai?
c) Que ato violento fecha a cena do rio?

06. Após o clímax, a situação se transforma. Enquanto espera pelo castigo do pai na garagem, o que muda no sentimento do menino?

07. Releia.
“Mas não chore, papai.
  Quem, em menino, desafeito ao pó de sua cidade, sonhou com os Jardins da Babilônia e outras estampas do Sabonete Eucalol não acha em seu coração lugar para o rancor. Eu jurei em falso. Eu perdoei você.”
a) Por que motivo o pai choraria?
b) Embora a frase “Mas não chore, papai”, dita pelo narrador, já tivesse sido anunciada no título, ao aparecer no final do conto causa uma quebra de expectativa na leitura. Por quê?







sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Conjunções




Exercícios sobre conjunção

1) Sublinhe as conjunções e indique o efeito de sentido de cada uma:
a) Saiu cedo, mas não voltou ainda.
b) Estava estudando, quando você me telefonou.
c) Você reage ou será dominado pela doença.
d) Não compareceu à reunião nem justificou a falta.
e) Não se afobe, pois dispomos de bastante tempo.
f)Falou bonito, todavia não me convenceu.
g) Você presenciou a cena, portanto pode explicar tudo.
h) As plantações estavam bonitas, mas o temporal destruiu tudo.
i) Nossas leis não são justas, portanto precisamos de uma Constituinte para modificá-las,
j) Errou, mas não quer reconhecer o erro.
k) Ele falava e eu ficava ouvindo.

2) Diga se a conjunção E está ligando palavras ou orações:
a) Trabalha de dia e estuda à noite.
b) O médico e o psicólogo estudam o caso.
c) Desceu do carro e entrou no banco.
d) Minhas tias e meu avô vieram para a festa.

3) Sublinhe a conjunção coordenativa e classifique-a:

a) Tinha feito vários cursos, logo devia estar preparado para o cargo.
b) Vocês falam muito, contudo agem pouco.
c) O ator não aceitava críticas ao seu trabalho e criou vários atritos com a imprensa.
d) Reativemos o transporte ferroviário, pois é mais econômico.
e) Os povos da América Latina enfrentam problemas, por isso devem unir-se.
f) Não escreverei nada nem darei entrevista.
g) Quer colabore, quer dificulte nosso trabalho, o projeto será aprovado,
h) Continue escrevendo que você pode ir longe.
i) Ou muda muita coisa aqui, ou a situação vai ficar insuportável.
j) Havia várias propostas de emprego, todavia o salário não era convidativo.

.       4. Junte as orações dadas em cada item, usando como ligação uma conjunção coordenativa; indique o tipo de relação estabelecida.
Ex.: a) Ela não teve tempo de estudar.
       b) Esforçou-se e fazer uma boa prova.
    Ela não teve tempo de estudar, no entanto, esforçou-se em fazer uma boa prova. (adversativa)

1.     4.1 a) O campeonato foi muito duro.
      b) Os atletas merecem um longo descanso.
______________________________________________________________________________
4.2     a) Você é um grande amigo nosso.
       b) Contamos urgentemente com sua ajuda.
_____________________________________________________________________________
4.3   a) Ele é uma pessoa competente.
       b) É capaz de falhar algumas vezes, como qualquer um de nós.
____________________________________________________________________________

4.        4.4    a) Aquela cidade não oferece muitas chances de trabalho.
      b) Muitos jovens insistem em não sair de lá.
 ____________________________________________________________________________















domingo, 23 de agosto de 2015

ARTES

                                            ARTES VISUAIS

Para garantir sua sobrevivência no mundo e preservar seus conhecimentos e memória, o ser humano necessita da comunicação através da linguagem oral e escrita. Veremos que a linguagem visual também tem grande importância no mundo humano.

                                O que são  Artes Visuais

As artes visuais são as que privilegiam a visão como forma de expressão, avaliação e
A preensão e representam do mundo real ou imaginário.
Elas abrangem uma grande quantidade de formas como por exemplo: pinturas, desenhos, fotografias, como também formas visuais gramáticas como teatro, cinema, música, ópera entre outros.

                               Significado de Artes Visuais

O conceito de artes visuais surgiu em meados de 1960, a partir da necessidade de classificar tipos de arte que lidavam com a expressão visual. Elas eram muito amplas e se classificavam como artes liberais e mecânicas, artes maiores e menores, artes plásticas e belas artes.
A principal missão da arte visual é demonstrar a criatividade ante a beleza estática, criando expressões em formas visuais, que sejam encantadoras aos olhos humanos e expressem sentimentos e emoções.

                                                     Para saber mais
 A comunicação existe basicamente para satisfazer a três necessidades primárias: para que alguém saiba algo, para que alguém faça algo ou para que alguém aceite algo. Um dos modelos de entendimento do processo de comunicação baseia-se nos componentes emissor – mensagem – receptor
 • Emissor: aquele que envia ou transmite uma idéia ou sentimento através de uma mensagem;
 • Mensagem: o conteúdo da idéia ou sentimento do emissor;
 • Receptor: aquele que recebe a mensagem podendo enviá-la de volta ou a outros. Ampliando

                          ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL
Linguagem visual é todo tipo de comunicação que se dá através de imagens e símbolos. Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, são a matéria-prima de toda informação visual. Entretanto, esses elementos isolados não representam nada, não tem significados preestabelecidos, nada definem antes de entrarem num contexto formal. De acordo com o estudo de vários autores, podem-se identificar como principais elementos visuais: o ponto, a linha, a forma, o plano, a textura, e a cor.
                                       Código ao alcance de todos

A linguagem visual pode ser encontrada por toda parte — aeroportos, rodovias, fábricas. De compreensão imediata para pessoas de idiomas diversos, ela já faz parte da moderna paisagem urbana. A placa com o desenho de um avião indica o caminho para o aeroporto; com um prato entre uma faca e um garfo alerta que há um restaurante logo ali; o cartaz com um cigarro aceso, cortado por uma faixa vermelha, lembra que não é permitido fumar; o contorno de um homem ou mulher sobre uma porta informa que ali é um banheiro — masculino ou feminino; flechas apontam as mãos do trânsito; silhuetas humanas imitando determinados movimentos simbolizam atividades esportivas; degraus avisam que há uma escada por perto; e a clássica caveira sobre duas tíbias cruzadas adverte: perigo à vista. Estes são exemplos
          




                             Resultado de imagem para SINAIS em aeroportos



                 







                                                 ARTES VISUAIS

Para garantir sua sobrevivência no mundo e preservar seus conhecimentos e memória, o ser humano necessita da comunicação através da linguagem oral e escrita. Veremos que a linguagem visual também tem grande importância no mundo humano.
                                    O que são Artes visuais

As artes visuais são as que privilegiam a visão como forma de expressão, avaliação e
A preensão e representam do mundo real ou imaginário.
Elas abrangem uma grande quantidade de formas como por exemplo: pinturas, desenhos, fotografias, como também formas visuais gramáticas como teatro, cinema, música, ópera entre outros.

                                Significado de Artes Visuais

O conceito de artes visuais surgiu em meados de 1960, a partir da necessidade de classificar tipos de arte que lidavam com a expressão visual. Elas eram muito amplas e se classificavam como artes liberais e mecânicas, artes maiores e menores, artes plásticas e belas artes.
A principal missão da arte visual é demonstrar a criatividade ante a beleza estática, criando expressões em formas visuais, que sejam encantadoras aos olhos humanos e expressem sentimentos e emoções.

 saber maiParas
 A comunicação existe basicamente para satisfazer a três necessidades primárias: para que alguém saiba algo, para que alguém faça algo ou para que alguém aceite algo. Um dos modelos de entendimento do processo de comunicação baseia-se nos componentes emissor – mensagem – receptor
 • Emissor: aquele que envia ou transmite uma idéia ou sentimento através de uma mensagem;
 • Mensagem: o conteúdo da idéia ou sentimento do emissor;
 • Receptor: aquele que recebe a mensagem podendo enviá-la de volta ou a outros. Ampliando

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL
Linguagem visual é todo tipo de comunicação que se dá através de imagens e símbolos. Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, são a matéria-prima de toda informação visual. Entretanto, esses elementos isolados não representam nada, não tem significados preestabelecidos, nada definem antes de entrarem num contexto formal. De acordo com o estudo de vários autores, podem-se identificar como principais elementos visuais: o ponto, a linha, a forma, o plano, a textura, e a cor.
Código ao alcance de todos
A linguagem visual pode ser encontrada por toda parte — aeroportos, rodovias, fábricas. De compreensão imediata para pessoas de idiomas diversos, ela já faz parte da moderna paisagem urbana. A placa com o desenho de um avião indica o caminho para o aeroporto; com um prato entre uma faca e um garfo alerta que há um restaurante logo ali; o cartaz com um cigarro aceso, cortado por uma faixa vermelha, lembra que não é permitido fumar; o contorno de um homem ou mulher sobre uma porta informa que ali é um banheiro — masculino ou feminino; flechas apontam as mãos do trânsito; silhuetas humanas imitando determinados movimentos simbolizam atividades esportivas; degraus avisam que há uma escada por perto; e a clássica caveira sobre duas tíbias cruzadas adverte: perigo à vista. Estes são exemplos
          


domingo, 2 de agosto de 2015

        
        FOLCLORE E DANÇAS  FOLCLÓRICAS

                 O QUE É DANÇA   FOLCLÓRICA



É uma forma de dança social que se desenvolveu como parte dos costumes e tradições de um povo e são transmitidas de geração em geração. Muitas danças exigem pares, outras são executadas em roda, às vezes se colocam em fileiras.
Embora as danças folclóricas sejam preservadas pela repetição , vão mudando com o tempo, mas os passos básicos e a música assemelhem-se ao estilo original. Todos os países têm algum tipo de dança folclórica e a maioria pertence apenas a sua nação, como por exemplo:
 a tarantela, italiana, croata ou o krakowiak, polonês e o frevo brasileiro. Algumas são executadas em ocasiões especiais, como a polca de Natal sueca, a hayivka, dança da Páscoa ucraniana, a hochzeitstanz, dança austríaca de casamento e o reisado brasileiro, que festeja a véspera do dia de Reis.


              O que são músicas folclóricas

As músicas do folclore brasileiro são canções populares, muitas de autores desconhecidos do interior do Brasil, que são transmitidas de geração para geração através dos tempos. Parte importante da cultura popular, são usadas como o objetivo lúdico (envolvendo jogos e brincadeiras) ou para pura diversão.
Possuem letras simples e com muita repetição, características que facilitam a memorização. Estas músicas são mais populares nas regiões do interior do Brasil e costumam apresentar como temas principais situações do cotidiano (amor, namoro, casamento, relacionamentos, etc.).
 Algumas letras também envolvem personagens do folclore brasileiro. As músicas folclóricas brasileiras são quase sempre acompanhadas pelo som de uma viola caipira ou de violão

                                    Curiosidades

- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore .
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem.
- A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representada pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
-A palavra folclore é de origem inglesa.
     A termo “folk”, em inglês, significa povo, enquanto “lore” significa cultura.
Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular .

                 O que são trava línguas

Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase difícil para um outro indivíduo falar.
Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro , porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro


        Exemplo  de Trava Línguas (devem ser  falados                                   rapidamente sem pausas)

• Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; quem disser que o peito de Pedro é   preto, tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

• A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

• Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os
mafagafos, bom desmafagafizador será.

• Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não   são quadrados são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

• Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.

Pinga a pipa dentro do prato pia o pinto e mia o gato.

• O rato roeu a roupa do rei de Roma.


• Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.



    PRINCIPAIS DANÇAS FOLCLÓRICAS DO BRASIL
                     Samba de Roda
 Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
                                          
                                               Maracatu

O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).

                                        Frevo
 Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
                                      
                                                      Baião

Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.

                                                     Catira

Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.

                                  Quadrilha

 É uma dança típica da época de festa junina . Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.








quinta-feira, 16 de abril de 2015

EXERCÍCIO SOBRE PREDICADO



TIPOS DE PREDICADOS

Segundo a informação contida no predicado, ele pode ser:

Verbal;
Nominal;
Verbo-nominal.

Predicado verbal (PV) – É aquele que informa uma ação. O núcleo do predicado verbal é o próprio verbo.

Exs.: As árvores florescem na primavera. (VI)
         Os pássaros fazem seus ninhos. (VTD)
         Nós concordamos com você. (VTI)
         Os alunos prestaram uma homenagem ao professor. (VTDI)

Predicado nominal (PN) – É aquele que informa um estado do sujeito. Nesse predicado o verbo é de ligação. O núcleo do predicado nominal é a característica do sujeito contida no predicado.
Exs.:Aquelas esculturas eram valiosas.
        A população permanecia apreensiva.
        Este homem parece uma criança.

IMPORTANTE

Predicativo do sujeito é o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito.

Exs.:  As crianças continuam felizes. (VL) + (predicativo do sujeito)
         As atitudes de alguns homens são imperdoáveis. (VL) + (predicativo do sujeito)

O predicativo também pode aparecer com transitivos e intransitivos.
Exs.:   As crianças saíram satisfeitas. (VI) +(Predicativo do sujeito)
           Os bancários terminaram o trabalho aliviados. (VTD) +(OD) + (Predicativo do sujeito)

O predicativo do sujeito pode ser representado por um adjetivo, locução adjetiva, substantivo, palavra substantivada, pronome substantivo ou numeral.

Exs.:  O seu gesto foi delicado. (adjetivo)
          A comida está sem sabor. (locução adjetiva)
         A lua parece uma bola. (substantivo)
         Amar é viver. (palavra substantivada)’
         Meu carro não é esse. (pronome substantivo)
         Nós somos cinco em casa. (numeral)

Predicado verbo-nominal (PVN) – é aquele que expressa uma dupla informação: ação e estado. Por fornecer duas informações, é constituído por dois núcleos: um verbo e um nome (predicativo).

Exs.:  Os gatos olhavam aflitos. (VI) + (predicativo do sujeito)
          O dentista voltou sério. (VI) + (predicativo do sujeito)
         Os alunos fizeram a prova tranquilos. (VTD) + (OD) + (predicativo do sujeito)
         Os alunos retornaram da excursão felizes. (VTI) + (OI) + (predicativo do sujeito)

IMPORTANTE

Há predicados verbo-nominais em que o predicativo não se refere ao sujeito, mas ao objeto.

• Predicativo do objeto: indica qualidade ou estado do objeto por intermédio de um verbo transitivo:

Ex: Eles julgaram o criminoso culpado.
sujeito v. trans. direto obj. direto predicativo do objeto

Exs.: Os colegas consideram Daniel inteligente.
         O predicativo “inteligente” se refere ao OD Daniel e não ao sujeito “colegas”. = predicativo do objeto.
       Os alunos acharam fácil a prova.
       O predicativo “fácil” se refere ao OD “a prova” e não ao sujeito “alunos”. = predicativo do objeto.
        Eu achava horrível qualquer filme de terror.
 O predicativo “horrível” se refere ao OD “qualquer filme de terror” e não ao sujeito
“eu”. = predicativo do objeto.


Exercícios 

I. Indique e classifique o predicado e o predicativo, quando houver.

1 - Rômulo está ausente.
2 - O menino dormia satisfeito.
3- O diretor não consegue falar alto.
4- No Domingo, fiquei em casa.
5 - Nesta terra, não se vive.
6 - Far-lo-emos prisioneiro.
7 - Ela parecia espantada. 
8 - Têmo-lo por bom. 
9 - Houve informações satisfatórias.
10 - A dor permanecia a mesma. 















domingo, 8 de fevereiro de 2015

                                                            


                       
                                                   Exercício  sobre sujeito

A. Leia as frases e identifique os tipos de sujeito ( oração sem sujeito;  para sujeito composto; para sujeito simples; para sujeito indeterminado;  para sujeito oculto).
                                                                               
1. Todos nós acordamos.
2. Alguém almoçou?
3. Aquele carro azul anda?
4. Você e eu sairemos já.
5. O cavalo e a égua relincham.
6. Ensaiaste bastante?
7. Ana e a irmã dela viajaram.
8. Não partiremos hoje.
9. Uns garotos sujaram a calçada.
10. Quebraram a vidraça.
11. Ana e Ari viajaram cedo.
12. Puseram sal na sopa?
13. Come-se mal aqui, gente!
14. Não vendemos jornais velhos.
15. Essa garota e aquele rapaz falam muito.

B. Identifique o sujeito e seu núcleo e classifique-o, nas orações abaixo:
1) Aquele jovem alto joga bem.
Sujeito _______________________               Núcleo do sujeito: ___________________________
2) Um ônibus e um caminhão colidiram.
Sujeito _________________________          Núcleo do sujeito: ___________________________
3) Demoliram o prédio inteiro.
Sujeito __________________________       Núcleo do sujeito: ___________________________
4) Faz frio lá fora.
Sujeito ___________________________      Núcleo do sujeito: ___________________________
5) Um belo cão pequinês desapareceu.
Sujeito ________________________               Núcleo do sujeito: ___________________________
6) Fala-se muito nesta casa.
Sujeito _________________________            Núcleo do sujeito: ___________________________
7) O lápis e a caneta caíram da mesa.
Sujeito ________________________                Núcleo do sujeito: ___________________________
8) Amanheceu.
Sujeito _________________________            Núcleo do sujeito: ___________________________
9) Enganaram o Luís.
Sujeito ______________________________   Núcleo do sujeito: ___________________________
10) Está frio hoje.
Sujeito _______________________               Núcleo do sujeito: ___________________________