terça-feira, 29 de novembro de 2022

 

                 Simbolismo

                                   
                               

     

Movimento literário do fim do século XIX, o simbolismo propunha um retorno poético ao transcendente e às questões metafísicas abandonadas pela objetividade realista.

"O simbolismo foi uma tendência literária que nasceu na França, com as teorias estéticas de Charles Baudelaire, e floresceu principalmente na poesia, em diversas partes do mundo ocidental, no final do século XIX. É o último movimento antes do surgimento do modernismo na literatura, por isso é também considerado pré-moderno.

Como o nome aponta, a poesia simbolista propunha um resgate dos símbolos, isto é, de uma linguagem que compreendesse uma universalidade. O poeta é, aqui, um decifrador dos símbolos que compõem a natureza ao seu redor. Contra a superficialidade material do corpo, a objetividade do realismo e as descrições animalescas do naturalismo, o simbolismo quer mergulhar no espírito, que se relaciona a algo maior, a uma instância coletiva universal, a uma transcendência.

"Resumo sobre o simbolismo

  • Foi um movimento literário do final do século XIX, de origem francesa.
  • Buscava, por meio da palavra, a conexão entre o mundo material e espiritual.
  • Tinha temáticas transcendentes e metafísicas.
  • Sinestesia, vocabulário etéreo, antíteses e paradoxos, uso de pausas, aliterações e musicalidade rítmica são características dessas composições.
  • Principais autores europeus: Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, Rimbaud.
  • Principais autores brasileiros: Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, Augusto dos Anjos (este último tido como “pós-simbolista” ou “pré-moderno”)."


"Contexto histórico

A literatura simbolista foi uma reação às correntes cientificistas e positivistas do último quartel do século XIX. A Europa vivenciava a ebulição da Segunda Revolução Industrial, que trazia consigo, além do capitalismo financeiro, as ideologias do empirismo e do determinismo. Trata-se de uma concepção técnico analítica do mundo, em que a realidade é apreendida apenas pela quantificação e análise de dados, em prol do desenvolvimento da técnica.

Havia um otimismo predominante no avanço da indústria, expresso na ideia do progresso. Os simbolistas, entretanto, percebem no surgimento das metrópoles, acompanhado da miséria, da sujeira industrial e da exploração da força de trabalho, uma decadência desesperada, uma morbidez que nada tem de progressista.

Por isso, direcionam sua lírica não para as descrições objetivas, mas para uma tentativa de conciliação entre matéria e espírito, tentativa de resgate de uma humanidade deteriorada. Por essa postura, foram também chamados “decadentistas” e “malditos”.

Os simbolistas questionaram as conclusões racionalistas e mecânicas em voga na época, pois elas não davam espaço à existência do sujeito, servindo apenas como combustível para a ascensão da burguesia industrial. Buscavam algo além do materialismo e além do empirismo: um sentido de universalidade, que seria recuperado por meio da linguagem poética. Buscavam, ao contrário da impessoalidade numérica e tecnológica, os valores transcendentais — o Bom, o Verdadeiro, o Belo."

"Características do simbolismo

  • Uso de pausas, reticências, espaços em branco e rupturas sintáticas para representar o silêncio metafísico;
  • Sinestesia: construção de versos que descrevem sons, aromas e cores, pois os cinco sentidos são instrumentos de captação dos símbolos ao redor;
  • Temáticas voltadas à interioridade humana, ao êxtase do espírito;
  • Vocabulário etéreo e remissões ao Nada e ao Absoluto;
  • Presença comum de antíteses e oposições, graças às tentativas de encarnar o que é divino e espiritualizar o que é terreno: o poema é a forma de conciliação entre os planos material e espiritual;
  • Entendimento da poesia como uma visão da existência;
  • Presença da religiosidade, não somente cristã como também oriental, compondo a busca simbolista da transcendência;
  • Descrições crepusculares, presença simultânea de luz e sombra;
  • Imagens sombrias, lúgubres, decadentes;
  • Afrouxamento do rigor métrico parnasiano, dando espaço para metrificações irregulares e versos livres;
  • Conceito musical do poema."

"Simbolismo na Europa

É na França da última metade do século XIX que surge o simbolismo, caracterizado por ser uma escola de “poetas malditos” e “decadentes”, boêmios, frequentadores da noite parisiense e não raro apresentando comportamentos escandalosos."

"Simbolismo no Brasil

O movimento simbolista brasileiro incorporou, grosso modo, os procedimentos composicionais do simbolismo francês. No entanto, as cenas noturnas de boemia e o epíteto de malditos são substituídos por uma literatura de tons mais religiosos e litúrgicos.










 

                  Parnasianismo

                               
                 

Parnasianismo foi um movimento que se opunha aos ideais do romantismo, estabelecendo princípios estéticos como o rigor formal e a recuperação de temáticas clássicas.

"O parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França no final do século XIX, tendo como principal bandeira a oposição ao realismo e ao naturalismo, movimentos que ocorriam nesse contexto. No Brasil, esse movimento opunha-se principalmente ao romantismo, já que, apesar dos ideais românticos terem dado lugar ao realismo e ao naturalismo na prosa, ainda eram fortes suas características na poesia. Assim, os poetas parnasianos incorporaram em suas produções poéticas traços que se opunham diretamente à poesia romântica."

"Contexto histórico e origem do parnasianismo

A segunda metade do século XIX foi um período em que a literatura europeia buscou novas formas de expressão, as quais estavam em sintonia com as mudanças que ocorriam em diferentes esferas da sociedade e em diferentes áreas do conhecimento. Nesse contexto, por exemplo, teses científicas e sociológicas eram desenvolvidas e difundidas, como o determinismo social.

O parnasianismo, então, surgiu como um movimento concomitante ao realismo e ao naturalismo, porém tendo o gênero lírico como sua principal manifestação. Parnasianismo advém da palavra “Parnaso”, que, segundo a mitologia grega, refere-se a um lugar, um monte, consagrado a Apolo e às musas, em que os poetas, inspirados pela aura do lugar, compunham.

Além dessa origem mítica, o parnasianismo foi o nome designado para intitular o movimento literário surgido na França na segunda metade do século XIX, também em razão de uma antologia, publicada em três volumes, sendo o primeiro em 1866, intitulada Parnasse contemporain (Parnaso contemporâneo)."

"Características do parnasianismo

O próprio nome que designa o movimento parnasiano já é um indicativo de sua principal característica: o forte interesse pela cultura greco-latina. Esse interesse temático e formal em relação à cultura clássica opunha-se diretamente à estética vigente no romantismo, movimento rechaçado pelos parnasianos, uma vez que não interessava aos artistas românticos uma volta à Grécia Antiga, mas antes uma representação capaz de ir ao encontro da burguesia crescente. Eis as características do parnasianismo, divididas em aspectos formais e conteudísticos:


→ Aspectos formais

  • Linguagem objetiva, em oposição à linguagem mais subjetiva do romantismo;
  • Predomínio de vocabulários e estrutura sintática cultos;
  • Busca pelo equilíbrio formal;
  • Predileção pelo soneto.

→ Aspectos conteudísticos

  • Paganismo greco-latino, em oposição ao cristianismo e ao misticismo do simbolismo;
  • Retomada de elementos da tradição clássica;
  • Materialismo e racionalismo;
  • Contenção de sentimentos, em oposição à externalização amorosa romântica;
  • A busca da arte pela arte."

"Parnasianismo em Portugal

Em Portugal, o parnasianismo, movimento introduzido pelo poeta João Penha (1838-1919), coexistiu com o movimento realista e com o movimento simbolista, opondo-se, principalmente, ao romantismo, movimento anterior, no que dizia respeito ao sentimentalismo e ao egocentrismo tão típicos dos escritores românticos. As poesias dos principais poetas parnasianos portugueses foram reunidas, por Teófilo Braga, no livro Parnasso português moderno, publicado em 1877."

"Parnasianismo no Brasil

O parnasianismo brasileiro começou a ser difundido no país a partir de 1870, pois, no final dessa década, criou-se uma polêmica no jornal Diário do Rio de Janeiro, que reuniu, de um lado, os adeptos do romantismo e, de outro, os adeptos do realismo e do parnasianismo. Como resultado dessa querela literária, desenvolvida em artigos, conhecida como “Batalha do Parnaso”, houve uma difusão das ideias e das características do parnasianismo nos meios artísticos e intelectuais."






segunda-feira, 3 de outubro de 2022

                                               ATIVIDADE DE REVISÃO

Leia o trecho da carta de Pero Vaz de Caminha para responder as questões que se seguem:

 


Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até a outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa.

[...]

        Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal nem de ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...].

       Águas são muitas; infindas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.

        Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar.    (Carta de Pero Vaz de Caminha, 1500. http://objdigital.bn.br.)


1) Percebe-se ao longo do texto o interesse dos portugueses pela terra descoberta. Identifique esses principais interesses no trecho.

_________________________________________________________________________-

 2) Identifique no 1° parágrafo uma expressão de Caminha que apresenta a grandiosidade das terras brasileiras.

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3) Escreva uma palavra ou expressão que substitua a conjunção "Porém" no segundo parágrafo.

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4) Com que sentido o adjetivo "graciosa" do 3° parágrafo é empregado por Pero Vaz de Caminha?

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5) O que Pero Vaz de Caminha quis dizer com a expressão "salvar esta gente" no último parágrafo?_____________________________________________________________________________

6) Localize a expressão no texto que justifica a oração "dar-se-á nela tudo..."

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 7) Que pedido Pero Vaz faz ao rei de Portugal?_________________________________________________________________________

8) Identifique os elementos que estruturam a comunicação mediada pelo Texto.

a. Emissor

b. Receptor

c. Mensagem

d. Código

e. Canal

f. Contexto ou referente

 

 

 






domingo, 19 de junho de 2022

 

                    RESUMO        

O que é adjetivo?

O adjetivo é uma classe de palavras que atribui características aos substantivos, ou seja, ele indica suas qualidades e estados.

Os tipos de adjetivos

O Adjetivo Simples - apresenta somente um radical. 

Exemplos: pobre, magro, triste, lindo, bonitos 

adjetivos são classificados em:

Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical.

 Exemplos: luso-brasileiro, superinteressante, rosa-claro, amarelo-ouro.

Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos. 

Exemplos: bom, alegre, puro, triste, notável.

Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos.

 Exemplos: articulado (verbo articular), visível (verbo ser), formoso (substantivo formosura), tristonho (substantivo triste).

Adjetivo Pátrio (ou adjetivo gentílico) - indica o local de origem ou nacionalidade de uma pessoa. Exemplos: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol, Indo-europeu (Índia), Ítalo-brasileiro (Itália), Luso-brasileiro (Portugal), Anglo-americano (Inglaterra).

O gênero dos adjetivos

Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos em dois tipos:

1. Adjetivos uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz.

2. Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.

O número dos adjetivos

Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos substantivos.

Exemplos:     Pessoa feliz - pessoas felizes            Vale formoso - vales formosos

O grau dos adjetivos

Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em dois tipos:

  1. Comparativo: utilizado para comparar qualidades.
  2. Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.

1. Grau comparativo

  • Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o de geografia.
  • Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.
  • Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.

2. Grau superlativo

  • Superlativo Absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo classificados em:

    • Analítico A moça é extremamente organizada.
    • Sintético Luiz é inteligentíssimo.
  • Superlativo Relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em:

    • Superioridade A menina é a mais inteligente da turma.
    • Inferioridade O garoto é o menos esperto da classe.
                                                                            

NUMERAL 

Flexão dos Numerais

Alguns numerais podem ser flexionados em gênero e em número, enquanto os demais são invariáveis.

Emprego dos Numerais

Existem algumas regras primordiais para o emprego dos numerais. São elas:

  • Os numerais sempre irão concordar em gênero e número com o substantivo, exceto os numerais multiplicativos, que sempre são masculinos. Os numerais coletivos são invariáveis para gênero;
  • O uso de artigo não é obrigatório nos numerais fracionários, enquanto os numerais multiplicativos vêm precedidos de artigos, geralmente;
  • Para indicar dias do mês, utiliza-se os números cardinais (ex: 29/07 – vinte e nove de julho). Somente para indicar o primeiro dia que se utiliza o numeral ordinal (01/04 – primeiro de abril);
  • Para indicar leis e decretos, utiliza-se os numerais ordinais até o nono. Depois dele, utiliza-se os números cardinais (Artigo 9º – Artigo nono / Artigo 10 – Artigo dez).

  ARTIGO

O que é um artigo:

Na gramática, o artigo é a classe de palavras que antecede o substantivo para determiná-lo de modo particular ou geral.

 dois tipos de artigos: 

       Artigos definidos: o, os, a, as;                        Artigos indefinidos: um, uns, uma, umas.

Os artigos definidos determinam um sujeito específico. Ou seja, são utilizados para especificar e particularizar algo para o leitor ou receptor da mensagem.

Exemplo de artigo definido: Eu conheci o professor de matemática ontem.

Neste caso, o interlocutor especifica que conheceu o professor de matemática, alguém que numa forma de definir exatamente quem é o professor especificando e particularizando a pessoa.

Já os artigos indefinidos abordam um sujeito de forma generalizada. São utilizados para apontar algo ou alguém que não é especificado no contexto de quem fala.

Exemplo de artigo indefinido: Eu conheci um professor de matemática ontem.

Neste caso, a pessoa não se preocupa em definir ou particularizar a pessoa que conheceu, por isso utilizou um artigo indefinido.

O emprego dos artigos

Substantiva uma palavra


Além de anteceder um substantivo, o artigo também pode substantivar uma palavra. Ou seja, se a palavra não é um substantivo, mas é colocado um artigo antes dela, automaticamente ela é transformada em um substantivo.

Exemplo: Entre amar e odiar, eu prefiro o primeiro.

Amar e odiar são verbos, não substantivos. Porém, o artigo definido “o” foi utilizado para anteceder os dois e, consequentemente, os substantivou.

Evidencia gênero e número

Os artigos também têm a função de ajudar a identificar o gênero (feminino e masculino) e o número (singular e plural) dentro de uma frase.

Exemploso dó; a alface; a cal; o ônibus; os ônibus; umas mulheres; a mulher.

Indica uma quantidade aproximada

Quando o locutor não tem precisão da quantidade de algo, ele utiliza artigos indefinidos para chegar o mais próximo possível da quantidade estimada.

























sexta-feira, 17 de junho de 2022

 RESUMO

Características do Trovadorismo

1. Forte relação da música e a poesia

No trovadorismo, grande parte dos textos eram produzidos para serem cantados e acompanhados de instrumentos musicais (viola, flauta e alaúde). Isso porque, na Idade Média, a maior parte pessoas não sabiam ler e escrever.

2. Presença de trovadores, jograis e menestréis

Os autores das cantigas, que faziam trovas e rimas, eram conhecidos como “trovadores”, daí o nome do movimento.

3. Produção de cantigas líricas e satíricas

O trovadorismo se destacou com a produção de poesias líricas (cantigas de amor e amigo) e poesias satíricas (cantigas de escárnio e maldizer).

4. Amor cortês e vassalagem amorosa

Uma forte característica explorada nas cantigas de amor do trovadorismo é o amor cortês e a vassalagem amorosa. Juntos, esses conceitos representam a submissão e fidelidade amorosa do homem diante de sua amada. Esse sentimento é expresso pela promessa de honrar e servir a dama com humildade e paciência.

5. Produção de textos em prosa

6. Produção de textos teatrais

No trovadorismo, os textos teatrais também foram explorados e está composto de mistérios, milagres, moralidades, autos e sotties.

Principais características do Humanismo

  • Antropocentrismo, onde o homem está no centro do conhecimento;
  • Cientificismo, de modo a encontrar respostas científicas dos fenômenos naturais;
  • Racionalismo, em que a razão humana prevalece;
  • Demonstração da figura humana, suas expressões e detalhes das proporções, baseada nos modelos clássicos greco-romanos;
  • Descentralização do conhecimento, onde a Igreja perde o monopólio do conhecimento com o desenvolvimento da imprensa.
 Classicismo

Além da literatura, o classicismo foi um movimento artístico que teve grande destaque nas artes plásticas e na arquitetura. Essa tendência se espalhou pelo continente europeu no século XVI e teve o Renascimento como seu principal aliado.

"Principais características do Classicismo

* Busca pelo equilíbrio, pela proporção, pela objetividade e pela transparência.

*Contenção da subjetividade, dos ímpetos da interioridade: o que vale é a obra, não o que sente ou pensa o autor. O autor deve desaparecer perante a obra.

*Rigor formal: cada forma utilizada no texto clássico deve seguir um conjunto de regras próprio.

*Noção do ideal de beleza grego, também norteado pela proporção e pelo equilíbrio das formas.

*Neoplatonismo.

*Temas da mitologia greco-romana.

*Valorização da racionalidade em oposição à sentimentalidade e do universal em detrimento do particular.

*Antropocentrismo, a centralidade da existência humana em relação ao Universo e àquilo que o compõe.

*Obra como veiculadora de verdades e ensinamentos que permitam aperfeiçoar a alma humana.