sexta-feira, 27 de março de 2020

A ARTE CINÉTICA

A “arte cinética” ou “cinetismo” representa um movimento artístico moderno das artes plásticas, surgido em Paris na década de 50.
Como o próprio nome indica, determina uma arte vibrante e dinâmica que possui como principal característica o movimento, em detrimento do caráter estático da pintura e da escultura.
Os artistas dessa corrente artística trabalham especialmente com a arte abstrata (abstracionismo), de forma a gerar no espectador uma ilusão de ótica, expressa por meio de efeitos visuais de uma “obra móvel”. Nesse sentido, vale lembrar que o movimento da "Op Arte" está intimamente relacionada com a proposta da arte cinética.
Um dos maiores exemplos da arte cinética está o pintor e escultor estadunidense Alexander Calder (1898-1976), muito conhecido por seus “Móbiles” (desenho em quatro dimensões), um tipo de escultura com peças que se movimentam, seja pela ação dos ventos ou por motores de energia.
Ainda que seja Calder o mais lembrado quando se fala de “mobiles”, foi o artista francês Marcel Duchamp (1887-1968) seu criador.
Na física, a palavra “cinética” refere-se ao estudo da ação das forças na mudança de movimento dos corpos. Esse termo é também utilizado na química, biologia e filosofia.
Origem da arte cinética
A arte cinética foi uma corrente artística moderna que surgiu na capital francesa, Paris, com a exposição “Lemouvement” (O movimento), na galeria Denise René, em 1955.
Dentre vários artistas que participaram destacam-se: Marcel Duchamp, Alexander Calder, Jean Tinguely, Victor Vasarely, Yves Klein, Jesus Raphael Soto e Pol Bury.
A partir disso, surgem na Europa diversos grupos de artistas da arte cinética: “Equipo 57” (1957), “Groupe de Recherche D'Art Visuel” (1960), na França; e o Grupo Zero (1958), na Alemanha.